Durante a entrevista, as recordações do autor concentraram-se na sua relação com outros escritores. Depois de demonstrar a sua proximidade afectiva com Lídia Jorge, Mário Cláudio falou um pouco sobre Eugénio de Andrade, Agustina Bessa-Luís e José Régio.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBkZjdKZlXZJ0JlsRw54rXo6HTwRa5VehksbS0wPQ7_i6BLN0wPlrMRPiq1FyTjoON4t1mnDcH-oWyNE4C_CPdUkBkadb3mnp5GUYV3YJyjGpSO5yZT_x85tJtP_MqnIm7FavmafmDy0CE/s1600/mario+claudio+e+lidia+jorge.jpeg)
Contou o autor homenageado que um dia dirigiu-se a José Régio para lhe pedir que lesse alguns textos seus.
“São versos?” perguntou José Régio.
“ Sim, são versos”.
“Eu estou farto de versos”.
“É natural”, respondeu Mário Cláudio, “O senhor já os escreve há tantos anos.”
extraído de http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=795253 (atualmente offline)