2014
Contém uma listagem de todas as traduções italianas dos textos de Régio.
2011
MARCHIS, Giorgio de (2011) 'Fado'. La risposta di José Régio alla critica neorealista, Rivista di Studi Portoghesi e Brasiliani 13, Fabrizio Serra editore, Pisa - Roma, 37-46.
2006
MARTINES, Enrico (2006) L'immagine del Brasile nella critica "presencista", La Torre di Babele, Rivista di Letteratura e Linguistica 4, Facoltà di Lettere e Filosofia, Dipartimento di Lingue e Letterature Straniere, Monte Università Parma editore, Parma, 71-81.
O ficheiro disponível é uma versão de autor pelo que a paginação não corresponde à da revista. A versão publicada pode ser aquirida aqui.
2003
2000
Uma versão em português deste artigo foi publicada no numero anterior deste Boletim.
1999
MARCHIS, Giorgio de (1999) José Régio e la polemica neorealista, L'Aquila: Japadre editore.
Neste ensaio o autor propõe que Fado (1941) foi o livro-resposta de José Régio às pressões dos neorrealistas para sair para fora de si. Esta hipótese, apesar de bem argumentada e de trazer citações do próprio Régio que a poderiam abonar (58-59), mas que são dúbias e imprecisas, enfrenta contudo dificuldades inultrapassáveis:
1) o clima de polémica acirrada que se instalou ao longo da troca de artigos não seria propício a cedências, tendo Régio mostrado pouca vontade de transigir com os seus opositores;
2) Fado nada tem de neorrealista, mas mais de fatalista (de acordo com o próprio título), como aliás de Marchis concede;
3) Fado não é sequer um livro realista, à maneira da poesia social do século XIX, exemplificada por Guerra Junqueiro em A morte de D. João (1874) ou em vários livros de Raul Brandão já no séc. XX, pois não se centra na denúncia de situações (as)sociais;
4) trata-se antes de uma obra muito complexa, inspirada quer pelo lirismo pessoal nas evocações de Vila do Conde, Coimbra e Portalegre, como por situações de revisita dos bas-fonds urbanos (já explorados no Jogo da cabra cega, 1934), quer ainda pelo gosto völkisch de feira de província, numa homenagem ao cordel que constituíra para o jovem José a sua primeira escola literária.
A ideia de que o ciclo social de Régio, constituído por Fado, A chaga do lado (1954) Cântico suspenso (1968) e ainda as novelas realistas que constituem as Histórias de mulheres (1946) representasse algum tipo de cedência aos ditames dos neorrealistas é de preterir em proveito de uma interpretação destas obras como desconstrução do neorrealismo, quer pela contestação do seu «monopólio do social», quer pela prova de que estes temas poderiam ser tratados de forma artística e não ideológica. LERJOSEREGIO.
MARTINES, Enrico (1999) L'officina poetica di José Régio, tra pubblicato, disperso e incompiuto, Tesi di dottorato in filologia romanza ed italiana, Dipartimento di studi romanzi, Facoltà di lettere e filosofia, Università degli studi La Sapienza di Roma.
1998
1997
1994
MARTINES, Enrico (1994) Fernando Pessoa e “presença”: due generazioni a confronto in un intreccio epistolare, Tesi di laurea in Lingua e Letteratura Portoghese, Roma: Università degli Studi Roma Tre.
1980
BROW, William H. (1980) Literary criticism in the Portuguese Review Presença (1927-1940): an appraisal of the roles of José Régio, João Gaspar Simões, and Adolfo Casais Monteiro, A dissertation submitted in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy, Madison: University of Wisconsin-Madison.
1977
SIEPMANN, Helmut: Die portugiesische Lyrik des „Segundo Modernismo”, col. 'Analecta Romanica', 39, Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann.
1971
NUNES, João Manuel de Sousa (1971) José Régio, 1901-1969: an introduction to his novels, Manchester: University of Manchester.