Livros




1925




1. AS CORRENTES E AS INDIVIDUALIDADES NA MODERNA POESIA PORTUGUESA, por JOSÉ MARIA DOS REIS PEREIRA – Dissertação para licenciatura na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (Secção de Filologia Românica) – Edição do Autor, s/l. – Reformulada no n.º 16;
2009 / 2.ª ediçãoENSAIOS DE INTERPRETAÇÃO CRÍTICA E OUTROS TEXTOS, Apêndice – José Régio e a arte da crítica, por Maria João Reynaud, 9-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 343-409.














1926




2. POEMAS DE DEUS E DO DIABO – capa de Julio – Coimbra: Autor, [s/d]*;
1943 / 2.ª edição – corrigida, aumentada com um poemeto e um posfácio – capa de Kradolfer – Lisboa: Portugália;
1951 / 3.ª edição – Introdução a uma obra poética, por José Régio – ilustrações de Guilherme Camarinha – col. 'Obra poética de José Régio', 1 – Leça da Palmeira: As Velas e os Ventos;
1955 / 4.ª edição – Introdução, por José Régio – capa de Júlio Gil – Lisboa: Portugália;
1958 / 5.ª edição – Introdução, por José Régio e oito desenhos do Autor – Lisboa: Portugália;
1965 / 6.ª edição – Introdução a uma obra, por José Régio – com os mesmos desenhos do A. – capa de João da Câmara Leme – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1969 / 7.ª edição – Igual à anterior, mas com alterações em 'Introdução a uma obra (Posfácio, 1969)' – na mesma coleção – Lisboa: Portugália;
1972 / 8.ª edição – conforme a 7.ª – Porto: Brasília;
1978 / 9.ª ediçãoidem – Porto: Brasília;
1984 / 10.ª ediçãoidem – Porto: Brasília;
2001, reimp. em 2004 / 11.ª ediçãoPOESIA I – José Régio, um poeta em estado místico, por José Augusto Seabra, 9-42 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 43-107;
2002, reimp. em 2005 / 12.ª edição – 'Introdução a uma obra (Posfácio, 1969)' – Vila Nova de Famalicão: Quasi.


* - A obra não poderia ter saído em 1925, «como tem sido dito, até pelo próprio José Régio», porque «em carta de 4 de fevereiro de 1926, dirigida a seu pai, Régio informa que os Poemas ainda não saíram devido a demora com uma zincogravura»: Eugénio LISBOA (2001) O essencial sobre José Régio, Lisboa: INCM, 22.




1929



3. ALGUMAS OBSERVAÇÕES E ALGUMAS REFLEXÕES FEITAS DURANTE O MEU ANO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA (2º ano de Português), por JOSÉ MARIA DOS REIS PEREIRA – Janeiro – Trabalho de estágio na Escola Normal Superior de Coimbra – Edição do Autor, s/l.

4. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO DO FRANCÊS (3.° ano), por JOSÉ MARIA DOS REIS PEREIRA – Março – Trabalho de estágio na Escola Normal Superior de Coimbra – Edição do Autor, s/l.



5. BIOGRAFIA – Sonetos – capa e três ilustrações de Julio, gravadas em linóleo – [com retrato do A. em parte da tiragem] – Coimbra: Presença;
1939 / 2.ª edição – refundida e muito aumentada com novos sonetos e um prefácio – Coimbra: Arménio Amado;
1952 / 3.ª edição – revista e aumentada – com seis ilustrações de Julio – Col. 'Obra poética de José Régio', 2 – Leça da Palmeira: As Velas e os Ventos;
1956 / 4.ª edição – ligeiramente modificada, com mais dois sonetos – capa e seis novas ilustrações de Julio – Lisboa: Portugália, [s/d];
1969 / 5.ª edição – com as ilustrações da anterior – capa de João da Câmara Leme – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1978 / 6.ª edição – com seis novas ilustrações de Julio – na mesma coleção – Porto: Brasília;
2001, reimp. em 2004 / 7.ª ediçãoPOESIA I – José Régio, um poeta em estado místico, por José Augusto Seabra, 9-42 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 109-192.









1930



6a. JACOB E O ANJO ou história do rei e do bobo, escrita em seis diálogos aumentados de cenários, dum monólogo do rei e dum epílogo – Primeiro diálogo – Presença 28, Coimbra, 10-12;
2005 / 2.ª ediçãoTEATRO I – O teatro de José Régio, por António Braz Teixeira, 9-24; Aparato crítico dos textos inéditos, por Paula Estrela Lopes Mendes, 25-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 27-52.















1931




6b. Mais um diálogo do poema em prosa JACOB E O ANJO – Diálogo quarto  Presença 31-32, Coimbra, 6-9;
2005 / 2.ª ediçãoTEATRO I – O teatro de José Régio, por António Braz Teixeira, 9-24; Aparato crítico dos textos inéditos, por Paula Estrela Lopes Mendes, 25-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 27-52.














1934



7. JOGO DA CABRA CEGA – Romance – Coimbra: Presença;
1963 / 2.ª edição – capa de João da Câmara Leme – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1971 / 3.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1982 / 4.ª ediçãoidem – Porto: Brasília;
1993 / 5.ª edição – Apresentação, por Eugénio Lisboa – Repensar (hoje) o 'Jogo da cabra cega', por Álvaro Salema – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 1 – Lisboa: Círculo de Leitores;
2006 / 6.ª edição – Jogo da cabra cega: um jogo de crueldade noturna, por Eugénio Lisboa, 9-13 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM;
2014 / fac-símile da 1.ª ed. – [s/l]: A Bela e o Monstro.


Sobre o Jogo..., escreveu José Régio tratar-se de 
«um livro híbrido, cheio de defeitos, falso ou revoltante muitas vezes, todavia talvez rico, também, de intuições que poderão vir a ser mais bem compreendidas, – quis eu revelar a impossibilidade de os seres humanos se compreenderem num plano que não fosse o sobrenatural. Cá a dentro do mundo, no plano da terra, todas as suas relações são um triste jogo da cabra cega». José RÉGIO (1942) Carta a Miguel Sá e Melo, 42 (v. CORRESPONDÊNCIA).

FLORÊNCIO, Violante (1996) Jogos edipianos em 'Jogo da cabra cega'Revista Colóquio/Letras 140/141, (abr.), Lisboa, 82-88.

INÁCIO, Emerson da Cruz (2000) Vanguardas e camaradagens, horizontes e sentidos: o homoerotismo em 'Jogo da cabra cega', Trabalho de Mestrado, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ.

PIMENTEL, Diana (1996) ‘Jogo da cabra cega’ e ‘Literatura viva’ de José Régio: romance sobre o ensaio ou uma ficção da ‘Presença’Revista Colóquio/Letras 140/141, (abr.), Lisboa, 89-99.

SOBREIRA, Luís (1996) 'Jogo da cabra cega' e 'A confissão de Lúcio'Revista Colóquio/Letras 140/141, (abr.), Lisboa, 71-81.


8. TRÊS MÁSCARAS – Teatro, Presença 41-42, Coimbra.
1940 / 2.ª edição – Fantasia dramática em 1 ato – v. n.º 13.



















 1935




9. AS ENCRUZILHADAS DE DEUS – Poema – capa e desenhos de Julio – Coimbra: Edições Presença/Atlântida;
1946 / 2.ª edição – Lisboa: Inquérito;
1956 / 3.ª edição – capa e desenhos de Manuel Ribeiro de Pavia – Lisboa: Portugália, [s/d];
1960 / 4.ª edição – com desenhos de Manuel Ribeiro de Pavia e capa de João da Câmara Leme – Lisboa: Portugália;
1966 / 5.ª edição – capa de João da Câmara Leme – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1970 / 6.ª edição – na mesma coleção – Lisboa: Portugália;
1981 / 7.ª ediçãoidem – Porto: Brasília;
2001, reimp. em 2004 / 8.ª ediçãoPOESIA I – José Régio, um poeta em estado místico, por José Augusto Seabra: 9-42 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa', Lisboa: INCM, 193-339.
2006 / fac-símile da 1.ª ed. – Pórtico à presente edição, pelo P.e João Francisco Marques, 3 – Vila do Conde: Centro de Estudos Regianos.










1936



10. CRÍTICOS E CRITICADOS (CARTA A UM AMIGO) – Lisboa: Seara Nova;
1978 / 2.ª edição – ANTÓNIO BOTTO E O AMOR SEGUIDO DE CRÍTICOS E CRITICADOS – capa de João da Câmara Leme – col. 'Obras completas' – Porto: Brasília, 167-189.

















1938




11. ANTÓNIO BOTTO E O AMOR – 'Estudos de José Régio – Primeiro' – Porto: Livraria Progredior [a mesma edição teve duas capas diferentes] – Nota do A.: «Escrevi sobre António Botto um texto publicado no número 13 da presença [1994 – CRÍTICA E ENSAIO/1 – col. 'Obras escolhidas', 12 – Lisboa: Círculo de Leitores, 49-54], um ensaio publicado na marginália das 'Cartas que me foram devolvidas', um pequeno estudo publicado no 'Ciúme' e vários artigos numa discussão travada com Tomaz Ribeiro Colaço no Fradique. Se ainda mais qualquer cousa escrevi, nem vale a pena citar. Todos esses escritos foram incluídos, corrigidos, desenvolvidos, submetidos a um certo plano geral – neste ensaio. Devem, pois, ficar esquecidos lá onde primeiro saíram, embora as publicações e livros em que saíram não possam ficar esquecidos», 9;
1978 / 2.ª ediçãoANTÓNIO BOTTO E O AMOR SEGUIDO DE CRÍTICOS E CRITICADOS – capa de João da Câmara Leme – col. 'Obras completas' – Porto: Brasília, 7-165;
2009 / 3.ª ediçãoENSAIOS DE INTERPRETAÇÃO CRÍTICA E OUTROS TEXTOS – José Régio e a arte da crítica, por Maria João Reynaud, 9-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 169-264.



6c. JACOB E O ANJO, mistério em três atos, um prólogo e um epílogo – Segundo ato  Revista de Portugal 2, Coimbra, (jan.), 179-213;
2005 / 2.ª edição – TEATRO I – O teatro de José Régio, por António Braz Teixeira, 9-24; Aparato crítico dos textos inéditos, por Paula Estrela Lopes Mendes, 25-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 27-52.

6d. JACOB E O ANJO, mistério em três atos, um prólogo e um epílogo – Terceiro ato  Revista de Portugal 4, Coimbra, (jul.), 540-569;
2005 / 2.ª edição – TEATRO I – O teatro de José Régio, por António Braz Teixeira, 9-24; Aparato crítico dos textos inéditos, por Paula Estrela Lopes Mendes, 25-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 27-52.












1939




6e. JACOB E O ANJO, mistério em três atos, um prólogo e um epílogo – Epílogo  Revista de Portugal 6, Coimbra, (jan.), 175-184;
2005 / 2.ª edição – TEATRO I – O teatro de José Régio, por António Braz Teixeira, 9-24; Aparato crítico dos textos inéditos, por Paula Estrela Lopes Mendes, 25-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 27-52.

















1940




12. EM TORNO DA EXPRESSÃO ARTÍSTICA – col. 'Cadernos Inquérito, Série 1 - Arte', 1 – Lisboa: Inquérito ;
1962 / 2.ª edição – Lisboa: Inquérito, [s/d];
1967 / 
3.ª edição – TRÊS ENSAIOS SOBRE ARTE – capa de João da Câmara Leme – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália, 7-78 – v. ANTOLOGIAS;
1980 / 4.ª ediçãoidem – na mesma coleção – Porto: Brasília, 7-78;
1994 / 5.ª edição – Três ensaios sobre arte (1940-1967) – CRÍTICA E ENSAIO/1 – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 12 – Lisboa: Círculo de Leitores, 209-263.


13. PRIMEIRO VOLUME DE TEATRO – Posfácio, por José Régio – capa de Julio – Porto: Imprensa Portuguesa –:
13a. JACOB E O ANJO – Mistério em 3 atos, 1 prólogo e 1 epílogo – [= 2.ª versão do n.º 6a e 6b];
1953 / 2.ª edição – col. 'Teatro de José Régio', 1 – Vila do Conde: Ser;
1964 / 3.ª edição – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1978 / 4.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
2005 / 5.ª ediçãoTEATRO I – O teatro de José Régio, por António Braz Teixeira, 9-24; Aparato crítico dos textos inéditos, por Paula Estrela Lopes Mendes, 25-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 95-209;
13b. TRÊS MÁSCARAS – Fantasia dramática em 1 ato – [= 2.ª versão do n.º 8] – capa de Julio;
2005 / 2.ª ediçãoTEATRO I – O teatro de José Régio, por António Braz Teixeira, 9-24; Aparato crítico dos textos inéditos, por Paula Estrela Lopes Mendes, 25-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 53-70 – [Para a 3.ª versão de TRÊS MÁSCARAS, v. n.º 28a].








1941



14. DAVAM GRANDES PASSEIOS AOS DOMINGOS... – col. 'Novelas Inquérito: As melhores novelas dos melhores novelistas', 40 – Lisboa: Inquérito;
[1964]* / 2.ª edição – capa e ilustrações de Lima de Freitas – col. 'Antologia dos amigos do livro', 6 – Lisboa: Inquérito, s/d;
1968 3.ª edição – a partir da 3.ª edição de HISTÓRIAS DE MULHERES passa a estar incluída nesse título, v. n.º 20 HISTÓRIAS DE MULHERES  revista pelo A. – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália, 7-88;
1974 / 4.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília, 7-88;
1978 / 5.ª edição – idem – Porto: Brasília, 7-88
1986 / 6.ª edição – idem – Porto: Brasília, 7-88
1993 / 7.ª edição – Régio e as Mulheres: Há mais mundos, por Maria Manuel Lisboa – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 3 – Lisboa: Círculo de Leitores, 5-69;
1995 / 8.ª edição – col. 'Brevíssima Portuguesa', 6 – Porto: Civilização;
2000, reimp. 2007 / 9.ª edição – CONTOS E NOVELAS – A casa da ficção, por Eugénio Lisboa, 9-22 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 25-78.

* - É preferível esta data, indicada pelo depósito legal, à indicação de «1966» que consta da 'Nota à presente edição' da edição antológica de 1974 (v. ANTOLOGIAS).


SOUSA, Martim de Gouveia e (1997) A Richmond de Régio é Portalegre: a descrição e o espaço na sintagmática diegética de 'Davam grandes passeios aos domingos'Millenium 8, Instituto Politécnico de Viseu, Viseu, s/p.

Em Davam grandes passeios aos domingos..., título que parte de uma estampa de um livro de novelas lido pela protagonista, Rosa Maria, em que esta se imagina retratada com sua Mãe (INCM, 41), Régio descreve a sua própria experiência de confronto com o acanhado meio portalegrense, pleno de mesquinhez, de hipocrisia e de pequenas crueldades (houve quem, em Portalegre, se ressentisse desta crítica àquele meio provinciano); no seu masoquismo, Rosa Maria tem muito de Régio: «experimentava um turvo prazer e um orgulho melancólico em ser interessantemente infeliz como qualquer heroína das suas novelas» (INCM, 39) «possuía o sistema nervoso mais agudo e mais interessante!» (INCM, 69); as novelas de amor são vistas como pornografia para damas: «nunca a leitura lhe dera assim um prazer ao mesmo tempo intenso e subtil», (INCM, 72); Alice é a burguesa frívola, Lino o pai ausente e leviano; Lá-Lá é uma criaturinha cruel e caprichosa que anuncia a Rosa brava de Histórias de mulheres; a tia Vitória personifica mais uma dessas matriarcas manipuladoras, inspiradas na figura tutelar da família de Régio, a madrinha Libânia; Fernando, o atraente primo de 20 anos, torna-se a paixão equívoca e não correspondida de Rosa Maria, em mais uma instância da frustração sentida por dois mundos que se tocam apenas ao de leve, sem se poderem fundir: o masculino e o feminino. REGIO.PT.



15. FADO – Versos – capa e desenhos de Julio – Coimbra: Arménio Amado;
1957 / 2.ª edição – com seis ilustrações de Stuart Carvalhais – Lisboa: Portugália;
1969 / 3.ª edição – Acrescentado com 'Fado alentejano' – com dez ilustrações de Stuart Carvalhais e capa de João da Câmara Leme – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1970 / Edição em braille – Porto: Centro Professor Albuquerque e Castro;
1971 / 4.ª edição – com dezasseis ilustrações de Julio – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1984 / 5.ª edição – idem – Porto: Brasília;
2001, reimp. 2004 / 6.ª edição – POESIA I – José Régio, um poeta em estado místico, por José Augusto Seabra, 9-42 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 341-429.
2013 / fac-símile da 1.ª ed. – [s/l]: A Bela e o Monstro.



16. PEQUENA HISTÓRIA DA MODERNA POESIA PORTUGUESA – col. 'Cadernos culturais' – Lisboa: Inquérito [Refundição da tese de licenciatura, v. n.º 1];
[1959] / 2.ª edição – corrigida – na mesma série – Lisboa: Inquérito, s/d;
1974 / 3.ª edição – A moderna poesia portuguesa vista por José Régio, por Fernando Guimarães – Porto: Brasília;
[A 3.ª edição é por vezes referida como "retirada do mercado" devido à discordância de Júlio Maria dos Reis Pereira, irmão do Poeta, com o texto prefacial de Fernando Guimarães, que o levou a opor-se à sua distribuição.]
1976 / 4.ª edição – Introdução, João Gaspar Simões, 7-10 – Porto: Brasília;
1994 / 5.ª ediçãoCRÍTICA E ENSAIO/1 – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 12 – Lisboa: Círculo de Leitores, 125-207.
2009 / 6.ª ediçãoENSAIOS DE INTERPRETAÇÃO CRÍTICA E OUTROS TEXTOS – José Régio e a arte da crítica, por Maria João Reynaud, 9-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 265-340.









1942




17. O PRÍNCIPE COM ORELHAS DE BURRO – História para crianças grandes – Romance – Lisboa: Inquérito;
1946 / 
2.ª edição – ilustrações de Julio – Lisboa: Inquérito;
[1947?] / 3.ª edição – [capa de Bernardo Marques?] – Lisboa: Inquérito, s/d;
[1965] / 4.ª edição – capa de Figueiredo Sobral – Lisboa: Inquérito, s/d;
1972 / 5.ª edição – capa de João da Câmara Leme – col. 'Obras completas' – Porto: Brasília;
1978 / 6.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1986 / 7.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1986 / 8.ª edição – Introdução, por Eugénio Lisboa, composta de: Tábua cronológica da vida e obra de José Régio, VII a XIII; Cronologia comparada, XIV a XXXIII, José Régio (1901-1969), XXXIV a XXXVI, O fértil desespero do Príncipe Leonel, XXXVII a XLII; Antologia crítica, XLIII a LIII – col. 'Romances portugueses, Obras-primas do século XX, coordenada e dirigida por David Mourão-Ferreira' – capa de Antunes – Lisboa: Círculo de Leitores;
1993 / 9.ª edição – O fértil desespero, por Eugénio Lisboa – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 2.º volume – Lisboa: Círculo de Leitores;
2001 / 10.ª edição – O fértil desespero do Príncipe Leonel, por Eugénio Lisboa, 9-15 – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM.

Texto em versão eletrónica.











FERREIRA, Nadiá Paulo (2011) A matriz paranóica do amor em 'O príncipe com orelhas de burro' de José RégioRevista de Psicologia 2-2 (jul.-dez.), Departamento de Psicologia, Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, s/p.

FERREIRA, Nadiá Paulo (2011) Um príncipe sem orelhas de burroO Marrare 14, Revista da Pós-Graduação em Literatura Portuguesa, Rio de Janeiro: Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ, (1º semestre), s/p.







1945



18. MAS DEUS É GRANDE – Líricas de José Régio – Lisboa: Inquérito;
1961 / 2.ª edição – capa de João da Câmara Leme – Lisboa: Portugália;
1970 / 3.ª edição – capa de João da Câmara Leme – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1981 / 4.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
2001 / 5.ª ediçãoPOESIA II – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 9-67.

19. A VELHA CASA, I – UMA GOTA DE SANGUE – Romance – capa de Bernardo Marques – Lisboa: Inquérito;
1961 / 2.ª edição – revista – capa de Paulo-Guilherme – Lisboa: Portugália;

1972 / 3.ª edição – capa de João da Câmara Leme – col. 'Obras completas' – Porto: Brasília;
1981 / 4.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1993 / 5.ª edição – Uma velha casa em Azurara, por Eugénio Lisboa, I-XII – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 4 – Lisboa: Círculo de Leitores;
2002 / 6.ª ediçãoA VELHA CASA I – Uma casa intemporal, por Isabel Vaz Ponce de Leão, 9-22 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 25-209.


FERREIRA, Armando Ventura (1946) Livros – Uma gota de sangue [resenha de José Régio (1945) 'Uma gota de sangue'], Seara Nova 1000-7, 26.10, 214-218.






1946



20. HISTÓRIAS DE MULHERES – capa de Júlio Resende – Porto: Livraria Portugália, s/d;
[1955] / parcialA HISTÓRIA DE ROSA BRAVA – Novela – col. 'Mosaico, Pequena antologia de obras-primas', direção literária de Manuel do Nascimento, 3 – capa de Bernardo Marques – Lisboa: Fomento de Publicações, s/d;
1955 / parcial – O VESTIDO COR DE FOGO – col. 'Novela', dirigida por Manuel do Nascimento, 5 – capa de Paulo-Guilherme – Lisboa: Fomento de Publicações;
[1960] / 2.ª edição – capa de Infante do Carmo – Lisboa: Portugália Editora, s/d;
1968 / 3.ª edição – Conto e Novela – aumentada com DAVAM GRANDES PASSEIOS AOS DOMINGOS..., e revista pelo A. – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1974 / 4.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1978 / 5.ª ediçãoidem – Porto: Brasília;
1986 / 6.ª ediçãoidem – Porto: Brasília;
1993 / 7.ª edição – Régio e as Mulheres: Há mais mundos, por Maria Manuel Lisboa – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 3 – Lisboa: Círculo de Leitores;
2000, reimp. 2007 / 8.ª ediçãoCONTOS E NOVELAS – A casa da ficção, por Eugénio Lisboa, 9-22 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 23-231.
  • — em 'Sorriso triste', a narrativa com maior tom autobiográfico, Régio narra um episódio da sua vida real, passado quando ele tinha 22 anos: o primeiro encontro com Dulce ocorre supostamente na capital quando vem visitar uma tia, mas parece ambientar-se melhor no Porto; o segundo e terceiro episódios decorrem na Póvoa do Varzim e no seu Casino; trata-se de uma atualização do conto de Eça de Queirós 'Singularidades de uma rapariga loura' (Diário de Notícias, Lisboa, 1874), no qual Macário evoca a um ouvinte ocasional, companheiro de estalagem, como a sua paixão se frustrou ao detetar a cleptomania da sua amada Luísa; em Régio, Dulce é descoberta como alternadeira no Casino, para grande desilusão da sua antiga paixão - passando ela de um estado inacessível, devido à sua fuga constante (no primeiro e segundo episódios), para demasiado acessível; é pois mais uma história de desilusão e desencontro, triste como o sorriso da jovem;
  • — a 'Menina Olímpia e a sua criada Belarmina' efabula a vida de duas figuras das ruas portuenses, personagens que aliás ilustram a capa da edição original, assinada por Júlio Resende; trata-se de uma história de decadência: decadência da velhice, decadência económica, decadência social de uma velha dama que permanece, com a sua fiel criada, num mundo de fantasias só dela, onde logra continuar a viver das passadas grandezas, apesar de ter de recorrer discretamente à esmola pública;
  • — a 'História de Rosa brava' apresenta-nos uma jovem lesbiana cujo temperamento rebelde entra em choque com a sua família; repudiando os avanços masculinos, esta maria-rapaz agressiva e sádica escolhe como vítima principal a sua irmã Marília, quintessência da feminilidade delicada e a preferida da casa; após uma declaração de amor do seu primo Rogério, que muito a perturba e põe em causa, a brava Rosa é deixada a viver no velho casarão da família, «com a simples companhia de qualquer moça» (158);
  • — 'Maria do Ahú' é o retrato comovente de uma mãe adotiva cuja capacidade de amar consegue ser ainda maior do que a das mães naturais;
  • — sobre o 'O vestido cor de fogo' já muito se escreveu, constituindo a resposta de Régio à Sonata a Kreutzer de Tolstoi; trata-se de um libelo contra o casamento, tal como padecido pelo elemento masculino, que se vê a braços com a sexualidade flamejante da sua esposa Maria Eugénia;
  • — por fim, 'Pequena comédia' é a forma como nos meios pequenos, neste caso Vila do Conde, se vivia a liberdade sexual masculina: com a complacência da esposa e as diversas encenações e enredos de comadrio a que essas liberdades davam azo. REGIO.PT.

GEBRA, Fernando de Moraes (2011) Os signos eróticos em “O vestido cor de fogo”, de José RégioRevista Trías 3 (2.º semestre).

VIEIRA, Yara Frateschi (2002) O monstro de olhos vários: o ciúme na literaturaRemate de Males 22, Campinas, 333-360.




1947




21. A VELHA CASA, II – AS RAÍZES DO FUTURO – Romance – Porto: Editora Educação Nacional;
1972 / 2.ª edição – col. 'Obras completas' – Porto: Brasília;
1983 / 3.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1993 / 4.ª edição – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 5 – Lisboa: Círculo de Leitores;
2002 / 5.ª ediçãoA VELHA CASA I – Uma Casa Intemporal, por Isabel Vaz Ponce de Leão, 9-22 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 211-391.


22. BENILDE OU A VIRGEM-MÃE – Drama em 3 atos – col. 'Teatro de José Régio', 2 – Porto: Portugália;
1970 / 2.ª edição – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1983 / 3.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1994 / 4.ª edição – TEATRO
 – Benilde ou a Virgem-Mãe; Mário ou Eu Próprio-o Outro; O meu caso – Introdução a três peças e a todo o teatro de José Régio, por Duarte Ivo Cruz, I-VI – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 10 – Lisboa: Círculo de Leitores, 7-133;
2005 / 5.ª edição – TEATRO I – O teatro de José Régio, por António Braz Teixeira, 9-24; Aparato crítico dos textos inéditos, por Paula Estrela Lopes Mendes, 25-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 241-303.



Em O meu caso, José Régio encena o drama de todos nós. Procuramos desesperadamente quem nos ouça, mas ninguém quer saber do nosso caso. Pelo caminho ficamos a conhecer os casos de toda a gente, mas o nosso parece não interessar a ninguém.

É isso que acontece ao protagonista desta peça: leva aos extremos do desespero a vontade de contar o seu caso a um largo auditório, pois reputa que algo que se passara consigo é muito mais interessante e original do que o que acontece à maioria das pessoas. Mas todos aqueles com quem interage roubam-lhe a palavra para, afinal, contarem o próprio caso deles. Apesar de todos os seus esforços ninguém escuta o anónimo protagonista, que fica limitado a ouvir os casos alheios, que ele constata serem muito menos importantes do que o seu. O público da peça, que também toma parte na ação, acaba por não conhecer este caso de vida e nós, leitores da peça, acabamos igualmente frutrados por lhe vermos roubado o protagonismo, ficando privados de saber em que consistia o seu caso. REGIO.PT


PEREIRA, Paulo (1991) Da recorrência temática na obra de José Régio: Benilde ou a Virgem-Mãe, Letras de Hoje 26-1, Porto Alegre, (mar.), 49-62.








1949




23. EL-REI SEBASTIÃO – Poema espetacular em três atos – col. 'Teatro de José Régio', 3 – Coimbra: Atlântida;
1978 / 2.ª edição – col. 'Obras completas' – Porto: Brasília;
2005 / 3.ª ediçãoTEATRO II – capa com desenho do A. – Lisboa: INCM, 9-97.


DIAS, José Henrique (2004) D. Sebastião e as Máscaras, Interações 7, Coimbra: Instituto Superior Miguel Torga, 9-52.














1952




24. MULTIPLICIDADE DE JESUSCRISTO TAL COMO OS PINTORES, ESCULTORES E POETAS PORTUGUESES O VIRAM, SENTIRAM E ENTENDERAM, COM UM TEXTO DE JOSÉ RÉGIO – Antologia de 31 poemas portugueses referentes a Cristo, por Nataniel Costa, 29-74 – Inclui: D. Filipa de Lencastre – Luís Anriques – Gil Vicente – Luís de Camões – Diogo Bernardes – Frei Agostinho da Cruz (2) – P. Baltasar Estaço – Frei Rodrigo de Deus – Anónimo – Marquesa de Alorna – Bocage (2) – Almeida Garrett – Alexandre Herculano – Soares de Passos – João de Deus (2) – Antero de Quental – Gomes Leal (2) – Augusto Gil – José Régio (2) – Alberto de Serpa – Miguel Torga – Pedro Homem de Mello – Sebastião da Gama – Canção Popular – Romance Tradicional – Romance Popular – Pintura e escultura, em extratexto – Lisboa: Estúdios COR, 9-28;
1971 / A partir da 1.ª edição de CONFISSÃO DUM HOMEM RELIGIOSO passa a estar incluído nesse título, v. ABAIXO – 
2.ª edição CONFISSÃO DUM HOMEM RELIGIOSO – Volume póstumo – col. 'Obras completas' – Porto: Brasília, 85-106;
1983 / 3.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília, 85-106;
1994 / 
4.ª edição – col. 'Obras escolhidas', 11 – Lisboa: Círculo de Leitores, 73-93;
2001 / 5.ª edição – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 96-116.









1954




25. A CHAGA DO LADO – Sátiras e epigramas – Lisboa: Portugália;
1956 / 2.ª edição – capa de Júlio Gil – Lisboa: Portugália;
1970 / 3.ª edição – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1983 / 4.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
2001 / 5.ª ediçãoPOESIA II – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 69-119.



26. A SALVAÇÃO DO MUNDO – Tragicomédia em três atos – col. 'Teatro de José Régio', 4 – Lisboa: Inquérito;
1968 / 2.ª edição – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1971 / 3.ª edição – Luiz Francisco Rebello, Costa Ferreira e Fernando Midões; Três textos de José Régio sobre teatro; Antologia crítica sobre o teatro de José Régio; Cronologia das edições e representações do teatro de José Régio; iconografia; reproduz o retrato do A. por Lauro Corado – Lisboa: Teatro Municipal de São Luiz;
1984 / 4.ª edição – col. 'Obras completas' – Porto: Brasília;
2005 / 5.ª edição – TEATRO II – col. 'Obra completa' – capa com desenho do A. – Lisboa: INCM, 119-251.

SALVAÇÃO DO MUNDO – No início deste ano o Autor publicara um fragmento do 2º ato desta tragicomédia ainda inédita. O texto é precedido duma pequena nota introdutória assinada por Sant'Anna Dionísio, acompanhada de um retrato de Régio – Seara Nova 1285/6, (fev.), 18-20.

CAUTELA, Afonso (1955) A letra e o espírito ou 'A salvação do mundo', tragicomédia de José Régio.







1955




27. A VELHA CASA, III – OS AVISOS DO DESTINO – Romance – Vila do Conde: Ser;*
1970 / 2.ª edição – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1980 / 3.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1993 / 4.ª edição – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 6 – Lisboa: Círculo de Leitores;
2003 / 5.ª edição – A VELHA CASA II – capa com pormenor de desenho de Bernardo Marques – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM.


* - Na edição figura erroneamente a data de «1953» mas o livro levou mais dois anos para ser produzido por esta pequena editora do médico Pacheco Neves, amigo de José Régio.






1957



28. TRÊS PEÇAS EM UM ATO – col. 'Teatro de José Régio', 5 – Lisboa: Portugália:
28a. TRÊS MÁSCARAS – Fantasia dramática em um ato [3.ª versão de n.º 8 e 13b], 7-53.
1969 / 2.ª ediçãoTRÊS PEÇAS EM UM ATO – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1980 / 3.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
2005 / 4.ª ediçãoTEATRO II – capa com desenho do A. – col.' Obra completa' – Lisboa: INCM, 253-277.
28b. O MEU CASO – Farsa em um ato, 55-87.
1969 / 2.ª ediçãoTRÊS PEÇAS EM UM ATO – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1980 / 3.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1994 / 4.ª ediçãoTEATRO
 – Benilde ou a Virgem-Mãe; Mário ou Eu Próprio-o Outro; O meu caso – Introdução a três peças e a todo o teatro de José Régio, por Duarte Ivo Cruz, I-VI – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 10 – Lisboa: Círculo de Leitores, 135-168;
2005 / 5.ª ediçãoTEATRO II – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 99-117.
28c. MÁRIO OU EU PRÓPRIO-O OUTRO – Episódio tragicómico em um ato, 89-114.
1969 / 
2.ª edição – TRÊS PEÇAS EM UM ATO – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1980 / 3.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1994 / 4.ª ediçãoTEATRO – 
Benilde ou a Virgem-Mãe; Mário ou Eu Próprio-o Outro; O meu caso – Introdução a três peças e a todo o teatro de José Régio, por Duarte Ivo Cruz, I-VI – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 10 – Lisboa: Círculo de Leitores, 169-196;
2005 / 5.ª ediçãoTEATRO II – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 279-295.


MESQUITA, Isabelle Regina Amorim (2009) A experiência da fragmentação em ‘Mário ou Eu-Próprio – o Outro’, de José Régio, Revista Letras 79, Editora UFPR, Curitiba, (Set./Dez.),105-118.



1960




29. A VELHA CASA, IV – AS MONSTRUOSIDADES VULGARES – Romance – Capa de Paulo Guilherme – Lisboa: Portugália;
1972 / 2.ª edição – col. 'Obras completas' – Porto: Brasília;
1985 / 3.ª ediçãoidem;
1994 / 4.ª edição – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 7 – Lisboa: Círculo de Leitores;
2003 / 5.ª ediçãoA VELHA CASA III – capa com pormenor de desenho de Bernardo Marques – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM.
A obra recebeu em 1961 o Prémio Diário de Notícias.











1961




30. FILHO DO HOMEM – Versos – capa de Tóssan – Lisboa: Portugália;
1970 / 2.ª edição – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1983 / 3.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
2001 / 4.ª ediçãoPOESIA II – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 121-193.


















1962




31. HÁ MAIS MUNDOS – Contos – capa de João da Câmara Leme – col. 'Portugália Contemporânea' – Lisboa: Portugália;
1963 / 2.ª edição – igual à anterior – com menção no frontispício ao Grande Prémio de Novelística da Associação Portuguesa de Escritores, 1963 – Lisboa: Portugália;
1970 / 3.ª edição – capa de Liarte – Lisboa: Círculo de Leitores;
1973 / 4.ª edição – col. 'Obras completas' – Porto: Brasília;
2000, reimp. em 2007 / 5.ª ediçãoCONTOS E NOVELAS – A Casa da Ficção, por Eugénio Lisboa, 9-22 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 233-352.



«Reúno propensões para o poético e o fantástico»,
José Régio, Os paradoxos do bem, Contos e novelas, INCM, 278.


Este volume de contos fantásticos e de apólogos morais de José Régio reúne algumas narrativas que se encontram em rotura perante o realismo e regionalismo de Histórias de mulheres: aqui estamos num mundo quer onírico, quer virtual, quer fabuloso, por vezes povoado de reis e de príncipes como os dos contos de fadas que comparecem em parte do teatro de Régio (também ele oscila entre o realismo e o fantástico) e em O príncipe com orelhas de burro.

  • — 'Os três vingadores ou nova história de Roberto do Diabo' é uma fábula política que retoma o famosíssimo conto de Júlio César Machado 'Uma récita do Roberto do Diabo' (Contos ao luar, 1861), que se desenrolava em três planos de ação distintos e que por sua vez recuperava a famosa história de cordel, remontando à Normandia do séc. XIII, que conhecera sucesso à escala europeia, com versões nas línguas principais; agora o mito, tal como recriado por Régio, transforma o filho de Satanás em tirano usurpador e os três filhos do rei exilado juram vingar o pai, um pela ação direta (o Cavaleiro da máscara, talvez inspirado em Henrique Galvão?) e outro pela palavra (o Monge negro, quiçá personificando António Sérgio); mas é o terceiro, que parece colaborar com o tirano, que acaba por obter o seu remorso, arrependimento e deposição e não os outros dois que frontalmente se lhe opunham; talvez Régio quisesse significar que os regimes autoritários deveriam ser mudados por dentro e não em confronto aberto;
  • — 'O fundo do espelho', uma alucinação onde comparecem uma série de figuras para além da sua Mãe já desaparecida e que parece tratar-se de um pesadelo;
  • — 'Conto do Natal', que já havia sido publicado em 1953, atraiçoa o título pois é antes uma atualização do famoso 'A bela e o monstro' numa aldeia; não há nascimento de um Deus mas a morte de um monstro que aterrorizava as gentes e que depois de morto vem a revelar-se ser um belo e delicado jovem;
  • — 'Os paradoxos do bem' é uma reflexão sobre um escritor falecido com cujo espírito o narrador dialoga; Luís Silvério tem traços de Régio e a narrativa está recheada de observações irónicas sobre a condição social do escritor;
  • — 'Os três reinos' deveria intitular-se 'os três príncipes': um velho rei procura um herdeiro mas para o primeiro filho o reino dele não é deste mundo; é um intelectual como D. Pedro V e morrendo precocemente, sucede-se o seu irmão gémeo, mais mundano, que troca o trono por uma vida de aventuras, porque o reino dele era deste mundo; no final sucede ao rei o seu filho adoptivo, ou natural, que se revela mais conforme com a vontade do pai e cujo reino era o de seu pai; é uma alegoria sobre a sucessão dos poderosos;
  • — 'Os alicerces da realidade' passa-se em Portalegre: Silvestre é um funcionário que se rebela e acha risíveis as ridicularias dos pequenos poderes de uma sociedade hostil que se vinga internando-o num hospício;
  • — 'As historietas dum colecionador de antiguidades' destoam do conjunto, pois trata-se de um pequeno episódio autobiográfico passado em Portalegre e cuja dimensão moral incomodara especialmente o Autor. REGIO.PT.






1965


 
32. LOA DO NATAL, por José Régio – O NATAL NA ARTE PORTUGUESA – contém: 40 estampas sobre fotografias de Mário Novais; Castelo Branco; Teófilo Rego; Abreu Nunes; e outras amavelmente cedidas pelo Museu Nacional de Arte Antiga – Lisboa: Artis, 7-18.














1966




33. A VELHA CASA, V – VIDAS SÃO VIDAS – Romance – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1973 / 2.ª edição – integra ainda os 'Rascunhos para o 6.° volume de A velha casa' – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1985 / 3.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
1994 / 4.ª edição – col. 'Obras escolhidas', 8 – capa com ilustração de Mário Caeiro – Lisboa: Círculo de Leitores;
2003 / 5.ª ediçãoA VELHA CASA IV – Nota introdutória aos rascunhos..., por Isabel Cadete Novais, 291-296 – Inéditos, 371-377 – Uma velha casa em Azurara, por Eugénio Lisboa, 379-390 – capa com pormenor de desenho de Bernardo Marques – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM.

NUNES, João Manuel de Sousa (1999) Revisitando 'A velha casa', de José Régio, Jorge Fernandes da Silveira, org., Escrever a casa portuguesa, Belo Horizonte: Editora UFMG, 93-106.

NUNES, Manuel José Matos (2012) José Régio, o Eu superlativo— O ciclo romanesco 'A velha casa' e outros escritos autobiográficos, Tese de doutoramento em Estudos Portugueses, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

TELLES, Luís Fernando Prado (2000) O ensaísmo romanesco de José Régio: (uma leitura do 'Jogo da cabra cega' e do ciclo 'A velha casa'), Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP, Campinas, SP.








1968




34. CÂNTICO SUSPENSO – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália;
1971 / 2.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
2001 / 3.ª ediçãoPOESIA II – col. 'Obra completa' – Capa com desenho do A. – Lisboa: INCM, 195-266.

















1970



35. RETRATO IMPERFEITO DE JOSÉ RÉGIO COM UMA SUA POESIA INÉDITA – Porto: Imprensa Portuguesa – Inédito: 'Declaração' – depois incluído no n.º 36.
36. MÚSICA LIGEIRA – Volume póstumo – Sobre o último caderno de versos de José Régio, por Alberto de Serpa – col. 'Obras completas' – Lisboa: Portugália – encarte com os dizeres 'José Régio - Prémio Nacional de Poesia - 1970';
1985 / 2.ª edição – na mesma coleção – Porto: Brasília;
2001 / 3.ª ediçãoPOESIA II – col. 'Obra completa' – capa com desenho do A. – Lisboa: INCM, 267-309.



















1971




37. COLHEITA DA TARDE – Inéditos e dispersos – Volume póstumo – Organizado por Alberto de Serpa – Sobre a organização deste livro, VII-XV – Notas sobre a procedência dos poemas deste livro, 155-167 – Agradecimento, 169-170, por Alberto de Serpa – col. 'Obras completas' – Porto: Brasília;
1984 / 2.ª ediçãoidem;
2001 / 3.ª ediçãoPOESIA II – col. 'Obra completa' – capa com desenho do A. – Lisboa: INCM, 311-419.

38.16 POEMAS DOS NÃO INCLUÍDOS EM COLHEITA DA TARDE – Tiragem reservada
  Póvoa do Varzim: Tipografia Camões – Nota Proemial, por Alberto de Serpa: «Não obstante, tendo julgado alguns destes últimos poemas por certo modo significantes, junto-os neste livrinho de tiragem destinada a familiares, amigos íntimos, camaradas e admiradores provados do Poeta...» – Notas sobre a procedência dos poemas, por Alberto de Serpa – capa e frontispício com vinhetas do A.;
2001 / 2.ª ediçãoPOESIA II – col. 'Obra completa' – capa com desenho do A. – Lisboa: INCM, 421-454.

39. CONFISSÃO DUM HOMEM RELIGIOSO – Volume póstumo – Introdução, por Orlando Taipa, 7-21 – col. 'Obras completas' – Porto: Brasília;
1983 / 2.ª ediçãoidem;
1994 / 3.ª edição – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas', 11 – Lisboa: Círculo de Leitores;
2001 / 4.ª edição – A ideia de Deus e a Religião em José Régio, por António Braz Teixeira, 9-19 – Introdução à leitura de 'Confissão dum Homem Religioso', por Orlando Taipa, 21-33 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM.












1989




40. SONHO DUMA VÉSPERA DE EXAME – Fantasia em um ato [1935] – Introdução ao 'Sonho duma véspera de exame', por Duarte Ivo Cruz, 7-11 – Vila do Conde: Publicações da Casa de José Régio.
2005 / 2.ª ediçãoTEATRO I – O teatro de José Régio, por António Braz Teixeira, 9-24 – Aparato crítico dos textos inéditos, por Paula Estrela Lopes Mendes, 25-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 71-94.














1994




41. PÁGINAS DO DIÁRIO ÍNTIMO – Notas à primeira edição do 'Diário' de José Régio, por José Alberto Reis Pereira, I-IV – Revelação e mistério: o 'Diário' de José Régio, por Eugénio Lisboa, V-XV – capa com ilustração de Mário Caeiro – col. 'Obras escolhidas',14 – Lisboa: Círculo de Leitores;
2000, reimp. 2004 / 2.ª edição – Nota editorial, 9 – Notas à edição do 'Diário' de José Régio, por José Alberto Reis Pereira, 11-13 – Revelação e mistério: o 'Diário' de José Régio, por Eugénio Lisboa, 15-23 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM.

42. NOVOS POEMAS DE DEUS E DO DIABO – Edição fac-similada do manuscrito – O sortilégio de um manuscrito, por David Mourão-Ferreira, 9-13 – Transcrição dos poemas, por Isabel Cadete, 193-258 – Vila do Conde: Câmara Municipal.

43. PRIMEIROS VERSOS / PRIMEIRAS PROSAS DE JOSÉ RÉGIO – Volume póstumo – Vila do Conde – Recolha e organização de Joaquim Pacheco Neves.










 2005




44. SOU UM HOMEM MORAL [1940] – TEATRO I O teatro de José Régio, por António Braz Teixeira, 9-24 – Aparato crítico dos textos inéditos, por Paula Estrela Lopes Mendes, 25-26 – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 211-240.

45a. O JUDEU ERRANTE [1967] 
– TEATRO II – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 297-315;
45b. PEÇA TEATRAL: REVISTA [1917-1918] – TEATRO II – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 335-353;
45c. O HOMEM FELIZ – TEATRO II – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 355-356;
45d. FRAGMENTOS NÃO IDENTIFICADOS – TEATRO II – capa com desenho do A. – col. 'Obra completa' – Lisboa: INCM, 357-365.






 ____________


Sobre a organização da obra de José Régio por séries:

 

1 - Coleção 'Teatro de José Régio', edição de José Régio


Se excluirmos os 'Estudos de José Régio - 1', de 1938, uma série abortada que não passaria do primeiro volume, a primeira tentativa de publicação seriada das obras de José Régio é de 1947, quando o próprio Autor cria a coleção 'Teatro de José Régio' dando continuidade ao 'Primeiro volume de teatro', publicado em 1940. Nesta série sairão: o vol. 2 pela Portugália, de Lisboa (Benilde ou a Virgem-Mãe, 1947); o vol. 3 pela Atlântida, de Coimbra (El-rei Sebastião, 1949); o vol. 4 pela Inquérito, de Lisboa (A salvação do mundo,1954) e o vol. 5 de novo pela Portugália, de Lisboa (Três peças em um ato, 1957); em 1953 o antigo vol. 1 é reeditado pelas Edições Ser, de Vila do Conde, agora inserido também nesta série como primeiro volume (Jacob e o Anjo, 2.ª edição).







2 - Coleção 'Obra Poética de José Régio', edição de Alberto de Serpa


A segunda série de obras de José Régio intitulou-se 'Obra poética de José Régio' e propunha-se reeditar toda a poesia de José Régio em versão definitiva, revista pelo Autor. Esteve a cargo de Alberto de Serpa, que para o efeito criou em Leça da Palmeira a editora «As Velas e os Ventos». Esta série extinguiu-se logo após a saída dos dois primeiros volumes, Poemas de Deus e do Diabo em 1951 e Biografia em 1952, dado ter sido muito contestada pelos admiradores do Poeta devido ao preço considerado excessivo dos exemplares. É exemplo de um excelente e sóbrio grafismo. Note-se que José Régio fez anteceder o primeiro volume da coleção por uma 'Notícia' (7-11) onde prematuramente se proclamava esta edição como definitiva, uma 'Dedicatória' (13-15) e sobretudo uma valiosa 'Introdução a uma obra poética' (17-75), refundição e atualização do 'Posfácio' à 2.a edição (1937) dos Poemas de Deus e do Diabo, em que explicita algumas das suas opções poéticas.







3 - Coleção 'José Régio, Obras Completas', edição de José Régio


Mais de dez anos depois, a série ‘Obras completas de José Régio' iniciou-se em 1963, em Lisboa, aos cuidados da Portugália Editora. A proposta foi do próprio José Régio, expressa numa carta a Luís Amaro, secretário da casa editorial, e bem acolhida pelo diretor literário, Augusto da Costa Dias. Inaugurada com a reedição do Jogo da cabra cega, título que a Censura autorizou desde que expressamente inserido naquelas 'Obras completas', esta série seria a última publicada sob a supervisão do Autor, que procedeu à revisão de todos os volumes elaborando as versões definitivas (ne varietur). As capas de João da Câmara Leme usavam aves como símbolos distintos das quatro subdivisões da Obra: uma ave mítica para a poesia (quimera), o pavão para o teatro (exibição), a águia para a ficção (audácia) e o mocho para o ensaio (reflexão). Entre as novidades saídas na série estão o 5.º e último volume publicado de A velha casa, um novo volume de poesia, Cântico suspenso, e duas recolhas de ensaios críticos - Ensaios de interpretação crítica e Três ensaios sobre arte. Devido à decadência acentuada desta casa editorial, a série terminaria com Música ligeira de 1970, volume já póstumo organizado por Alberto de Serpa e publicado ainda pela Portugália.



4 - Coleção 'José Régio, Obras Completas', edição de José Carvalho Branco


A partir das edições de Colheita da tarde e de Confissão dum homem religioso, ambas de 1971, a publicação das ‘Obras completas’ passou a ser assegurada pela Brasília Editora, do Porto, propriedade do editor José Augusto de Carvalho Branco. Esta série reproduz sem alteração os volumes das 'Obras completas' da Portugália, conservando também o seu grafismo. Além dos dois importantes novos títulos já mencionados, a série da Brasília foi aumentada com as Páginas de doutrina e crítica da 'presença'. A editora lançou igualmente uma versão das 'Obras completas' com encadernação editorial em fundo azul e gravação a ouro, ostentando na capa a assinatura do Autor.
Foi ainda a Brasília que publicou em 1970 o In memoriam de José Régio, organizado por J. Silva Couto, em duas versões: a popular, em formato reduzido e sem ilustrações e a tiragem especial ilustrada em 250 exemplares, «reproduzindo documentos e autógrafos raríssimos».
Nota sobre José Augusto de Carvalho Branco: nascido em Mondim de Basto em 24.10.1926, veio a falecer no Porto em 06.07.2006. Foi viver para Vila do Conde muito jovem, com cerca de 16 anos, onde casou com Olga Reis Almada, prima da mãe de José Régio. Fundou a Brasília Editora em 1970 e adquiriu à Portugália os direitos das 'Obras Completas de José Régio'. A Brasília esteve ativa nos anos 70 e 80, editando também obras sobre o movimento presencista de diversos autores, nomeadamente de João Gaspar Simões (de quem chegou a planear a publicação das 'Obras completas', das quais sairiam cinco volumes), David Mourão-Ferreira, Jorge de Sena e Luís Piva. Nos anos 90 viria a perder os direitos da edição de José Régio devido a desentendimentos com José Alberto Reis Pereira, sobrinho do escritor. A editora extinguiria a sua atividade em 2005.
Catálogo online da editora.


5 - Coleção 'José Régio, Obras Escolhidas', edição de Eugénio Lisboa


Com a designação de ‘Obras escolhidas’, esta série de 15 volumes, também iniciada pelo Jogo da cabra cega, foi publicada em Lisboa pelo Círculo de Leitores em 1993-94, com novo grafismo e sob a direção de Eugénio Lisboa, que nela privilegiou a prosa de ficção e reduziu a poesia a uma pequena Antologia por si selecionada, sendo o Teatro também representado por um pequeno volume com apenas três peças de Régio. O maior contributo desta série é uma mais abrangente recolha de Crítica e ensaio em dois volumes, as Páginas do diário íntimo e um primeiro volume de Correspondência selecionada.








6 - Coleção 'José Régio, Obra Completa', edição de Eugénio Lisboa


Esta série é aquela que, até ao presente, ostentou maiores ambições de exaustividade. Assumiu a designação de 'Obra completa' e iniciou-se na capital em 2000, pela INCM, também sob a coordenação geral de Eugénio Lisboa. Tal como as anteriores, apresentou novos títulos em relação às precedentes, com inéditos de teatro, recolha de contos dispersos e edições monográficas da correspondência (Álvaro Ribeiro, Vitorino Nemésio, Eugénio Lisboa). Conta atualmente com 16 volumes.










b) Manuscritos



Algumas coleções


Câmara Municipal de Vila do Conde (Centro de Estudos Regianos);

Biblioteca Pública Municipal do Porto;

Biblioteca Nacional de Portugal, Coleção José Régio integrada no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea (ACPC) e depositada na BN em 1994 – Acervo em microfilme, com a cota: BNP F. R. 7631-31;

Câmara Municipal de Portalegre.



Bibliografia das coleções de manuscritos


LOPES, Fátima (2000) José Régio hóspede da Biblioteca Nacional [Sobre o espólio regiano], Boletim do Centro de Estudos Regianos 6/7, Vila do Conde, (jun.-dez.), 62-66;

COSTA, Jorge, coord. (2001) José Régio: Espólio Manuscrito na BPMP, Porto: Biblioteca Pública Municipal [exposição que esteve patente ao público entre 15 de novembro e 16 de dezembro de 2001]:

«Esta mostra deu a conhecer ao público os importantes manuscritos (autógrafos e tiposcritos) que a Biblioteca Pública Municipal do Porto conserva sobre o grande poeta, romancista, dramaturgo, crítico e ensaísta que foi José Régio. Do conjunto de obras em exposição fizeram parte produções poéticas, desenhos do autor, textos de ensaio e crítica seguidos dos prefácios e posfácios a obras de outros escritores, entre outros».